Pragas biológicas: 4 dúvidas frequentes respondidas
Quem nunca recebeu a visita indesejada de pragas, não é mesmo?
Elas são capazes de nos causar os mais diversos danos e encontram em nosso ambiente tudo o que precisam para viver e se multiplicar.
Mas será que você sabe quais são as principais causas do seu surgimento, quais consequências podem gerar e como combatê-las?
Respondemos todas essas perguntas neste artigo. Continue a leitura e acabe com todas as suas dúvidas sobre as pragas biológicas.
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O que são pragas biológicas?
De acordo com a Embrapa, pragas são “qualquer espécie, raça ou biótipo de planta, animal ou agente patogênico que danifica plantas ou produtos vegetais.”
Plantas (como ervas daninhas), insetos (como gafanhotos) e pequenos animais (como ratos) são consideradas pragas biológicas. Quando essas espécies crescem de forma descontrolada, podem prejudicar o homem ou o ecossistema, além de causar doenças em humanos e outros animais.
As pragas biológicas podem ser principalmente urbanas, infecciosas e agrícolas. Confira alguns exemplos:
Pragas urbanas: baratas, formigas e cupins.
Pragas infecciosas: bactérias, parasitas, vírus e fungos.
Pragas agrícolas: ervas daninhas, lagartas e pulgões.
Quais são suas principais causas?
O surgimento de pragas biológicas se dá por vários fatores. Entre os principais deles, podemos citar a destruição do habitat natural destes indivíduos através de ação humana, fazendo com que precisem procurar outros locais para sobrevivência.
Outra ação humana que colabora para a proliferação de pragas é a introdução de espécies exóticas. Nesta situação, acaba acontecendo uma competição por espaço e alimentação, muitas vezes ocasionando o afastamento das espécies nativas e causando desequilíbrio ecológico.
Nas cidades, o surgimento de pragas pode ser causado especialmente pelo acúmulo de lixos, água parada, crescimento desordenado dos centros urbanos etc.
Esses são alguns fatores que tornam o ambiente conveniente para o surgimento de pragas biológicas.
Quais são as consequências advindas das pragas biológicas?
Com o crescimento desordenado de pragas, a vida humana pode ser afetada, causando consequências como:
Prejuízos materiais e econômicos: pragas biológicas agrícolas e urbanas são capazes de causar enormes prejuízos econômicos.
Para se ter uma ideia, uma plantação de cana-de-açúcar pode ser atacada por pelo menos 80 tipos de pragas.
Bens materiais também entram nessa conta, como é o caso dos cupins que destroem móveis, portas e até o forros.
Prejuízos à saúde: as pragas podem provocar danos à nossa saúde devido a transmissão de doenças, como leptospirose, dengue e febre amarela.
Como é realizado o controle destas pragas?
Uma das formas mais eficientes para realizar o controle de pragas é através do Manejo Integrado de Pragas. Trata-se de um conjunto de medidas que procura manter as pragas em um nível em que não causem riscos à saúde e ao meio ambiente, além de prejuízos econômicos.
Para execução do MIP, são utilizadas combinações de diferentes ferramentas de controle, que são principalmente: controle biológico, controle educacional, controle químico e controle físico. Vamos entender a diferença entre eles.
Controle Biológico: neste método são utilizados predadores que eliminam o animal de forma natural, como parasitas, patógenos e competidores.
Controle Educacional: esse diz respeito à cultura local, ou seja, à criação de boas práticas que eliminem os fatores de atratividade das pragas, como por exemplo o descarte adequado de lixos.
Controle Químico: utilização direta de inseticidas, em que cada um é específico para uma praga diferente. Essa técnica não deve ser utilizada de forma contínua e pesada, devido ao uso de componentes químicos.
Controle Físico: esse método elimina, bloqueia ou torna o ambiente inacessível para as pragas. Podemos citar como exemplos o uso de barreiras e a modificação da temperatura e/ou luminosidade do ambiente.
Para a escolha da melhor combinação de métodos de controle de pragas é necessário a consulta de um especialista no assunto.
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